quinta-feira, 11 de outubro de 2007

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

30 Rock - SeinfeldVision



E finalmente temos o retorno da comédia vencedora do EMMY 2007. E o retorno não podia ser em melhor estilo. Um episódio que tira sarro da própria televisão, o meio onde a série é exibida, e tira sarro da própria emissora. Tina Fey é uma das melhores roteiristas da atualidade, e toda a situação criada em torno do que as emissoras precisam fazer para ganhar dinheio foi brilhante.
Por isso que digo que 30 rock é minha comédia preferida, e que ela faz parte do meu top de comédias brilhantes, na verdade se eu fosse montar um altar só com as séries mais geniais que assisti, 30 rock estaria nele.
Bem a participação do Seinfeld foi interessante, mas nada de "oh, que foda", pois isso ficou com o elenco, Baldwin e Tina que o digam.
Ah e eu quero participar do MILF Island, e a imitação do Seinfeld feita pela Tina foi o auge do episódio.

Cotação: 5/5

domingo, 7 de outubro de 2007

Mad Men e outras séries


Mad Men - Marriage of Figaro (3)

Mais um ótimo episódio de Mad Men, todas as nuances envolvendo o casamento foram ótimas. Desde a crise que Don tem passado, seu affair com Rachel, seu distanciamento de sua mulher, até a volta de Pete e sua insuação de "vida feliz" e um amigo lhe dizendo que mesmo casado o homem deveria ter a companhia de outras mulheres, até a chegada de uma nova personagem que é o grande escândalo da sociedade, mas todos gostam de esconder: ela é divorciada, tem dois filhos, um tem um tipo de problema, gosta de andar sozinha... ou seja, acho que vai vim um pouco de "confusão" e o American way of life será mais uma dissecado, só espero que Matthew Weiner não caia no clichê de tentar colocar segredo em tudo e todos, apenas para mostrar que nem todos são o que parecem.
Enfim, o roteiro, mais uma vez, estava ótimo, assim como o elenco. Destaque para Maggie Siff que interpreta Rachel.

Cotação: 4/5

Damages - 01x04 - Tastes Like a Ho-Ho
Foi o mais fraco até agora, mas Glenn Close ainda fez o episódio ser bom. 3,5/5

The Office - 01x01 - Pilot
Primeira vez que vejo The office, e pela primeira vez senti tanta vergonha alheia. Com certeza vou continuar. 4,5/5

The Sopranos - 01x07 - Down Neck
Flashback em uma série tão foda é covardia. Nada melhor do que conhecer um pouco sobre a infância de Tony Soprano. 5/5

sábado, 6 de outubro de 2007

Mad Men - Ladies Room (2)

E eu achando que a série seria focada totalmente na empresa de publicidade e as idéias, mas não é que fui surpreendido? Na verdade foi uma surpresa agradável, e muito agradável, pois agora além da trama envolvendo a agência de publicidade, também temos o desenvolvimento dos personagens em seu lado pessoal, em suas vidas privadas, o que foi excelente.
Nada melhor do que Don se perguntando, e perguntando aos outros e outras, o que as mulheres querem, afinal nada mais dificil do que a cabeça de uma mulher. Por falar nelas, a mulher de Don, Betty (January Jones) teve um destaque grande nesse episódio, que variou entre querer saber sobre a vida de Don, até um certo problema com as suas mãos, que a faz ir a um psiquiatra, pois nenhum médico encontrou problemas físicos nela. Alias toda essa trama envolvendo Betty teve uma cena em particular eu gostei muito, é quando Don pergunta a Bety se ela é infeliz, e ele mesmo responde, dizendo o porque ela não é infeliz, a expressão no rosto dela dizendo que é feliz foi algo de cortar o coração, uma contradição imensa com aquilo que ela fala e sentia, eu quero um EMMY para January agora.
Bem, enquanto isso na empresa Peggy e Joan saem para almoçar com os "caras" da agência, o que gerou cenas curiosas, e descobrimos um certo "amor" que Paul sente por Peggy, mas ela o ecusa, será que ela sente algo por Pete devido ao episódio anterior, lembramos que não sabemos o que os dois fizeram.
Enfim, foi um ótimo episódio, e quero ver logo o terceiro, o promo do final foi excelente.

Cotação: 4/5

Heroes - Lizards (25)




A primeira temporada foi meio irregular, com episódios bons e outros ruins. A segunda começou ruim, por isso nem comentei o primeiro episódio, agora venho comentar o segundo episódio.
Ok, ele foi melhor que o primeiro, mas isso não quer dizer muita coisa. A relação do nome do episódio com o poder da Claire e da explicação da regeneração foi interessante, assim como o descobrir o poder do tal Takenzo. Mas foi só isso, Mohinder continua insuportável, Peter sem memória foi a coisa mas sem originalidade que vi em uma série, além do fato das fotos e os marcados para morrer, ah e os nove quadros de Isaac, quanta coisa óbvia e sem sentido, mas como sempre, vou continuar assistindo.

Cotação: 2,5/5

Próximos: Mad Men - 01x02, Damages 01x02 e Sopranos 01x07.

Damages - Pilot (1)



Olha, na verdade nem tenho muito o que comentar sobre esse piloto, posso dizer que ele foi bom. A melhor coisa dele (como já era de se esperar) é a maravilhosa atuação de Gleen Close. bem o episódio começa com uma cena curiosa, com a personagem Ellen saindo de um prédio toda ensanquentada, assim com essa cena voltamos 6 meses no tempo, e a vemos fazendo uma entrevista de emprego, mas desisti na hora e acaba sendo contrada pela empresa de Patty (Close). Bem a cena de contratação da Ellen pode parecer meio estranha a principio, mas no final do episódio entendemos bem o que Patty quer, alias esse é mais um trufo do episódio: a reviravolta final. Bem merece mais uma chance e vou continuar assistindo.
Ah e a série é de advogaos, mas não é bem de tribunal, e pelo que parece será um caso por temporada, bem não sei ainda.

Cotação: 3/5


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

MAD MEN - Smoke Gets In Your Eyes (1)


Bem, assisti o piloto da nova série de um dos roteirista de Sopranos, o Matthew Weiner, e simplesmente adorei. Bom vamos a trama primeiro: A série fala de uma agência de publicidade dos anos 60, que estavam no auge da questão de propagandas. Os próprios publicitários se auto-nomearam MAD MEN, criando assim uma "gíria" para quem trabalha com isso. Bem, parar fechar um acordo vale de tudo, manipulação profissional e pessoal, além de certas "explorações" sexuais.

Na verdade é até um pouco confuso escrever sobre, pois pode parecer uma coisa tão chata, tão monótona, mas é bem ao contrário. Na primeira metade do episódio vários assuntos surgem, aparentemente nenhum tem ligação entre si, mas assim que começa a reunião sobre uma certa propaganda para um empresa de cigarro a coisa muda de figura, e muda para melhor, muito melhor.

O roteiro é muito bem escrito, as falas dos personagens são muito naturais, todos têm sempre uma 'tirada" na ponta da língua, além de abusar de metáforas, fazendo com que não soe clichê, muito menos forçado.

Pois bem essa é uma série que vou acompanhar, e já foi garantido uma segunda temporada. Ah, as atuações...Jon Hamm é ótimo como Don Draper (o protagonista), e claro os coadjuvantes roubam a cena: Elisabeth Moss, Bryan Batt e Christina Hendricks.

Espero que o EMMY reconheça essa série, essas atuações, esse roteiro, etc... pois atualmente ele só vem premiando coisas bem discutíveis.
COTAÇÃO: 4/5
Próximos comentários: Damages (01x01) e Heroes (02x02)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vícios

Como é bom descobrir coisas novas, e é melhor ainda se viciar nelas. Vou fazer uma listinha das séries viciantes:

The Sopranos
Grey`s Anatomy
House
The Riches
30 Rock
Desperate Housewives
Studio 60
Six Feet Under
Alias
Lost
Heroes

Acho que só, mas deve ter mais séries fodas por aí, um dia eu ainda asisto todas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Insetos

Depois de séculos, I`m back. Grande coisa, ninguém lê mesmo, mas é um exercício para encher o ego, então vale a pena.

Muito bem, voltei para comentar o novo filme do mesmo cara que nos trouxe a obra prima: O exorcista, William Friedkin.
Bug (me recuso a usar o horrível título nacional), é um DRAMA, sim um DRAMA, pois muitos o estão vendendo errado como um filme de terror ou suspense, mas ele não é isso, e como todo drama que eu gosto ele é lento e com atuações que chegam a assustar. Ashley Jud interpreta Agnes, uma garçonete solitária, que vive sobre a paranóia da volta de seu ex-marido da prisão, tanto que sempre que atende há algum telefone, ela pensa ser ele. Michael Shannon, interpreta Peter, um homem misterioso, que logo descobrimos é um desertor. pois bem, os dois são apresentados pela amiga lésbica de Agnes, e como num drama comum começam a viver um romance, mas logo as coisas mudam com a paranóia de Peter com insetos, achando que existe insetos em toda a casa, embaixo de sua pele... e começa levar Agnes à paranóia também.
O que vemos depois é algo absolutamente assustador, quando realmente eles se entregam a essa loucura e não procuram uma forma de sobreviver, é a decadencia da natureza humana, é a degradação que vai acontecendo aos poucos, chegando a um final onde não existe salvação.
Bug é um dos melhores filmes que vi esse ano, com uma direção soberba de William, além de atuações assombrosas, no melhor sentido da palavra(?), de Ashley Jud e Michael Shannon, se o Oscar fosse justo, eles seriam pelo menos indicados, mas quem liga para isso?
E depois vou comentar sobre a família da máfia, os Sopranos. É muito bom começar uma série dessa e saber que ainda tenho mais 5 temporadas, mas é triste saber que foi cancelada.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Funny Games

Quando eu escrevo alguma coisa eu odeio ter que explicar o que escrevi, mas nesse caso vou deixar um aviso: prestem atençào no final e no título do conto. Ok, como se alguém fosse ler.

Jogos engraçados

CICLO I: VÍCIO DOENTIO

-Nós somos o sadismo em sua forma mais brutal – gritou Caim
– Nós podemos observar e decifrar toda e qualquer fraqueza presente na mente de uma pessoa. A liberação de toda essa raiva depende apenas de como tudo é feito.
-E como deve ser feito? – perguntou Jonathan.
-É simples. Você tem duas opções: a primeira é matar com rapidez e brutalidade, e a outra é torturar, causar o desespero e depois matar. Normalmente eu prefiro a primeira opção, você tem chances de matar muito mais pessoas. Veja como é divertido.
Caim estava com a arma na mão, e a apontou para a mulher sentada no chão. Ela usava vendas nos olhos, e não via nada. Do seu lado estavam mais duas pessoas, um homem aparentemente velho e uma adolescente que não parava de chorar. Caim contou até três e atirou. A mulher caiu no chão, com a cabeça sangrando e uma música de fundo: a jovem ao seu lado começou a gritar cada vez mais alto.
-Sua vez – disse Caim entregando a arma para Jonathan.
-Quero que tirem a venda dela – pediu.
A adolescente estava com os olhos cheio de lágrimas, e antes que pudesse clamar por ajuda, Jonathan atirou, e qualquer vestígio de culpa foi-se embora, o que restou foi apenas a vontade de liberar essa violência presa em seus corpos.
-Muito bem – comentou Caim – Agora vamos para a sala das surpresas.

CICLO II – VÍTIMAS

-É necessário pegar a desgraça e acabar com ela. Toda essa violência interior só pode ser solta quando chegarmos ao extremo, e por isso necessitamos de ajuda. E essa ajuda só é bem-vinda quando há uma certa dor nos olhos de cada vítima. É necessário pensar que as pessoas escolhidas serão mortas e não há chances de qualquer volta, você escolhe quem quer matar, ou melhor, quem você deseja aplicar sua violência e assim começa fase de relaxamento, onde a cada liberação de violência, a culpa que persiste em sua mente começa a diminuir – disse Caim.
Ao acabar seu monólogo, Caim pediu ajuda para Jonathan, era preciso colocar as três vítimas dentro do carro, e começar a brincadeira.

CICLO III – SURPRESAS

-A sociedade exclui sem dó nem piedade, e nós fazemos a sociedade, por isso somos excluídos pela nossa própria ambição e falta de tolerância. O objetivo desse clube é tornar essa realidade o menos real possível, aqui você tem o poder de decidir, e não acompanhar o que a sociedade, composta de ratos humanos, o obriga a fazer – explicou Caim.
-A polícia sabe da existência desse clube? – quis saber Jonathan.
-Claro que sabe, mas quando ela descobre a nossa localização, nós sempre mudamos de lugar, é um clube bem seletivo, por isso só fazem parte pessoas que necessitam fugir do mal que é a vida do lado de fora.
Jonathan observou a sala em que estavam, e percebeu várias “vítimas” amarradas em cadeiras, elas contornavam a sala, fazendo um circulo quase perfeito, se não fosse por alguns corpos caídos no chão.
-Vamos aos jogos – disse Caim – pegue aquele envelope ao lado daquela cadeira, e leia.
Jonathan foi até a cadeira onde tinha um senhor de idade amarrado e pegou o envelope, abriu-o e leu: “Para a violência ser completa é necessário tempo, e isso nós temos bastante, então que tal começar usando uma faca?”.
- O que significa isso? – perguntou Jonathan.
-É simples, cada envelope contém uma maneira diferente de matar essas pessoas, e você deve mata-las do modo que está escrito aí, pois se fizer diferente, quem vai sofrer com a violência é você. Vamos começar?
Jonathan assentiu com a cabeça, e começou a procurar uma faca. Achou. Porém antes que começasse a praticar sua liberação de violência, ele escutou a sirene da policia.

CICLO IV: CICLO SEM FIM

-Elas estavam ao meu lado, pelo menos era o que parecia, pois estava com venda em meus olhos, mas só me lembro de ter escutado dois tiros, e a menina que não parava de chorar se calou – disse o velho, com uma rapidez fora do normal.
-Entendo – disse o policial – Muito obrigado Sr. Klaus, agora o policial Kennedy irá leva-lo até o hospital.
O policial esperou que o velho saísse, e pediu que entrasse o primeiro culpado, ou demente, como o policial gostava de falar.
-Então, hum... deixe me ver... Jonathan, o que exatamente vocês estavam fazendo lá? – perguntou o policial.
Jonathan olhava para o teto com uma curiosidade incrível, ele observava os movimentos do ventilador, e se sentia bem com aquele vento em seu rosto, e nada no mundo poderia tirar aquela sensação dele.
-Ande Sr. Jonathan me responda, estou começando a ficar furioso – o policial começara a mudar o tom de voz, e estava ficando mais agressivo.
O olhar de Jonathan não se desviava do teto, parecia que não escutava o policial, porém antes que continuasse com seus devaneios, ele sentiu uma dor aguda em queixo, e percebeu que estava no chão, com a boca sangrando.
-Então vai me falar ou não, pois se não falar, eu tenho duas mãos que posso usar, e você vai sentir essa dor muitas e muitas vezes... – antes que o policial terminasse a frase, Jonathan começou a rir histericamente, e cada vez mais alto.
-Você acha isso engraçado? Hein seu demente, me responda, você acha isso engraçado? – gritou o policial dando um chute na perna de Jonathan, que por sua vez disse apenas uma palavra:
-Sim – e voltou a rir como nunca rira antes.

Fim (Ou não :P)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Do you have a sixth sense?

O sexto sentido

Tratar o sobrenatural de uma maneira natural pode ser um desafio para a maioria das pessoas, pois aceitar aquilo que os olhos não vêem, e que parece absurdo, é mais difícil do que aceitar uma perda ou a própria morte. O filme usa do sobrenatural como plano de fundo para nos mostrar o quão difícil uma vida se torna ao se descobrir novas coisas a respeito de nós mesmos, e como enfrentamos essas descobertas. O que fazer ao se ver diante de algo irreal, absurdo ou sobrenatural? Na verdade seria presunção responder uma questão dessa, pois é difícil separar o real do irreal algumas vezes, e outras vezes não aceitamos o que vemos e o que nos contam, por isso cada um tem sua própria reação.
O que o filme nos conta não é apenas uma estória sobre fantasmas, mas sim a chance de mudança de uma família e de um homem, ambos desolados pela tristeza e pela perda. Seria mais fácil afirmar que o menino é deprimido, paranóico, etc, só por causa da separação de seus pais, mas quando a situação se torna sobrenatural fica mais difícil de dar qualquer crédito para as estórias do garoto, porém Shyamalan (diretor/roteirista) consegue tratar o sobrenatural como algo real, atingindo feridas que muitas pessoas têm, mas não tentando cicatriza-las, apenas mostrando que o mais difícil é acreditar e quando se passa por essa fase, as escolhas se tornam mais fáceis, ou mais claras.

Nota: OP

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Um conceito

Fico me perguntando: qual a vantagem de se escrever um diário? Eu sei que é uma questão retardada, mas é uma questão mesmo assim. E é assim que quero começar esse blog, pois normalmente blogs são utilizados para escrever sobre nós mesmos, para relatar nossas experiências, gostos, desgostos, etc e o meu não será diferente, porém ainda não vejo graça em escrever um diário, ou memórias diárias, qual é a graça de depois de alguns meses você ler o que escreveu e perceber o quão infeliz era, ou se lembrar de coisas ruins que aconteceram com você? Ou até mesmo ao ler coisas boas que aconteceram e se dar conta que hoje você está mais infeliz do que nunca, então para que escrever?

Na verdade não existe um porque, mas todos sabemos que pessoas gostam dos dois lados da vida: o sofrer e o ser feliz.

Mudando um pouco de assunto, mas continuando em filosofias (baratas ou não), conheci um album de uma banda (Pain of Salvation), com um conceito admirável, o album se chama BE:

O álbum fala da apresentação de Deus, e de sua nova criação: o Homem. O conceito louco do álbum é basicamente o seguinte: Deus criou os homens a sua imagem e semelhança, pois assim ele conseguiria se entender, ou seja, a humanidade seria apenas um estudo de algo divino.
É um tema a se pensar, um tanto lógico e ao mesmo tempo improvável (ou não), mas fica algo a se pensar, depois posto mais coisas com relação a isso.